OS CONCEITOS E A REALIDADE

CONCEITOS PRECISOS PERMITEM MELHOR INTERPRETAÇÃO E AÇÃO COMUM

TRABALHAR JUNTOS

Arquivo do blog

sábado, 8 de março de 2008

CENTRAL E ASSOCIAÇÃO DE COOPERATIVAS

CENTRAL E ASSOCIAÇÃO DE COOPERATIVAS

As cooperativas devem integrar-se em grandes conglomerados para competir? Qual o caminho mais adequado? No Brasil a lei permite às cooperativas singulares organizar Centrais e Federações, a segunda com funções representativas diante da sociedade e a primeira de caráter empreendedor e de prestação de servíços. As centrais são estruturadas para prestar serviços às associadas. É possível criar outras modalidades de organizações associativas pouco utilizadas pelo cooperativismo brasileiro, como consórcio. Este tipo de estrutrura permite construir parcerias associativas, tendo como objetivo atividades e projetos econômicos comuns. Por exemplo, uma cooperativa utilizar quadros técnicos de outra cooperativa dentro dos princípios do Ato Cooperativo. Estes modelos de organizações devem funcionar dentro dos Princípios do Cooperativismo, se diferenciam de “holdings” ou “sociedade anônimas” de empresas mercantis, onde domina o capital ou permite a estruturação de oligarquias de poder interno onde não funciona o princípio democrático.

A viabilidade de um “Setor Econômico Cooperativo”, uma economia de escala sem violar os princípios do cooperativismo, está relacionado à construção de “modelos” adequados de integração cooperativista (6º Princípio Cooperativista) Um exemplo de integração é MONDRAGON.

O modelo das cooperativas sociais italianas também é exemplar. Com pequeno número de integrantes para alcançar escala e força social: estruturam-se local e regionalmente em consórcios (Centrais), sintonizando-se no campo das parcerías à estrutura politico-administrativa do Estado. Os consórcios, além do apoio político junto às autoridades locais, oferecem suporte técnico, administrativo, negociação, informações e capacidade financeira.

Nenhum comentário: