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sábado, 8 de março de 2008

COOPERATIVISMO: FUNDAMENTOS E NATUREZA

COOPERATIVISMO: FUNDAMENTOS E NATUREZA

Os mais de 150 anos de história do cooperativismo, desde quando foi institucionalizada a Plataforma de Rochdale em 1844, construíram um acervo importante de valores e experiências de “cooperação”, ajuda mútua e solidariedade, em oposição ao individualismo egoísta desagregador da sociedade. O cooperativismo emerge como uma instituição de defesa, mas tem um caráter ofensivo, na medida em que se propõe a uma intervenção grupal visando a distribuição dos excedentes sociais e tende a promover o progresso técnico. Hoje, se aproximando a 1 bilhão de membros em todo mundo, atuando em todas as áreas de atividades, têm uma contribuição doutrinária e teórica diante do contexto da reestruturação econômica e social.

Por muito tempo o cooperativismo sofreu o cliché denominativo de “socialistas utópicos”, não constituindo uma alternativa de libertação dos trabalhadores e foi marginalizado por grande parte da intelectualidade nas universidades. As reflexões teóricas são escassas, com exceção de correntes libertárias, social cristã, trotskistas. No final da década de 1960 e 1970 se realizaram estudos e experimentos amplos; foi inclusive implantado um Setor de Propriedade Social no Peru; durante o governo de Allende, no Chile, foi criada a Área de Empresas Sociais e houve intentos de implantação de modelos de cooperação em países africanos emergentes. A antiga Yugoslavia, de Tito, era tida como um paradigma nacional de sistema autogestionário, e Mondragon, no País Basco, outro exemplo de desenvolvimento integrado regional. A Universidade de Cornell (Estado Unidos) foi um centro acadêmico sistematizador destas experiências.

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