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terça-feira, 4 de março de 2008

DOUTRINA COOPERATIVA

DOUTRINA COOPERATIVA

Todo movimento social, político ou religioso articula as energias individuais, seus procedimentos práticos operacionais e métodos, em torno de determinada missão, onde estão expressas seus fundamentos, sua natureza e os objetivos estratégicos do movimento. O cooperativismo, seja denominado “sistema cooperativo”, “movimento cooperativo” ou “setor cooperativo”, se articula e se desenvolve baseado em uma Doutrina Cooperativista[1] expressada em um conjunto de idéias, de valores. Os princípios do cooperativismo têm sido ampla e profundamente debatidos na história institucional dos últimos 150 anos, incorporando contribuições de diversas correntes do pensamento econômico, político, social e cultural. Foi gerando um “sistema de pensamento, análise e práticas administrativas”, com definição de conceitos econômicos, sociais, técnicos e administrativos, que se vão projetando e se incorporam em normas jurídicas, as quais se subordinam aos grandes princípios e idéias fundamentais e vem permitindo compreender, por exemplo as relações dos princípios, na questão Lucro e cooperativa.

São importantes obras dutrinárias as de Gaumont, Fauquet, Desroche e Vienney, além de Charles Gide, o primeiro grande sistematizador da Doutrina Cooperativa, que reuniu e analisou as contribuições esparsas dos precursores da primeira metade do século XIX, sobretudo na França e na Inglaterra. No Brasil, Diva Benevides Pinho tem se dedicado a esse assunto em algumas obras, principalmente em O Pensamento Cooperativo, vol. I, do Manual de Cooperativismo – divulgado em duas edições em português (e sucessivas tiragens pela OCB); e uma edição em espanhol, pela Intercoop, de Buenos Aires.
[1] A abordagem da “doutrina cooperativa” está presente em muitos livros de história, mas uma sistematização ampla da doutrina cooperativista é o texto do professor belga, Paul Lambert e “La Doctrina Cooperativa”. Outro historiador importante do cooperativismo, onde é possível conhecer os fundamentods doutrinários do cooperativismo, é Grosmolav Mladenatz.

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