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terça-feira, 4 de março de 2008

TAYLORISMO

TAYLORISMO

O engenheiro Norte-Americano F.W. Taylor desenvolveu seu trabalho em base ao "Estudo científico das Relações Industriais", pretendendo implantar a ordem racional e matemática sobre o caos industrial e superar, por um aumento crescente e radical da produtividade, o conflito entre patrões e trabalhadores; para tanto, o sistema de Taylor considera a organização sindical, a greve, etc, um sinal de erro, consequência de um sistema defeituoso de organização que deve ser superado.
O Taylorismo, como ideologia das relações de trabalho fundamenta-se em uma rigorosa divisão na execução e direção da produção. Uma operação de trabalho é dividida em tarefas mais simples e rotineiras, onde o trabalhador passa a ser um apêndice de uma máquina, sem necessidade de pensar. Este sistema leva a um embrutecimento do trabalhador, o qual deve referir mecânicamente os movimentos em uma "linha de montagem". Uma sátira deste sistema pode ser vista no filme "Tempos modernos" de Charles Chaplin, e também na "Classe operaria vai ao paraíso". No final da decada de 1930, também nos Estados Unidos começa a surgir outra escola de estudos das relações no trabalho, a escola da "Relações Humanas" no trabalho, liderada ppor George Elton Mayo. Peter Drucker, em “Sociedade Pós Capitalista” (pg. 14) faz uma avaliação de Taylor, define-o como um pioneiro da abordagem do trabalho de forma científica, oferecendo os fundamentos da distribuição da produtividade para o assalariado, produtividade esta, que terminou sendo apropriada pelo capital. Drucker também avalia que acampanha que Taylor sofreu por parte dos sindicatos americanos, especialmente portuários e estaleiros, se devia ao fato da estrutura artezanal destes sindicatos, onde a produtividade não contava, mas as relações de parentesco e o monopólio de ingresso à profissão. (ver:Produtividade).

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