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terça-feira, 4 de março de 2008

UNICIDADE NO COOPERATIVISMO

UNICIDADE OU UNIDADE NO COOPERATIVISMO

Temos escutado em exposições e debates com dirigentes cooperativista expressões como: “temos que manter a unicidade do cooperativismo”. Até onde tais cooperativistas estão expressando o que estão pensando? Ou pensam o que estão expressando?
Até a Constituição de 1988, a cooperativa, similar aos sindicatos, era uma “sociedade autorizada” pelo Estado. Era obrigada a pertencer a uma única estrutura orgânica, a OCB, contribuir compulsóriamente com uma anuidade, a contribuição cooperativa. Era a “unidade orgânica”, imposta pelo Estado através da Lei. Isto é o que se denomina unicidade. O Cooperativismo, a sociedade lutou e conseguiu eliminar a intervenção do Estado impondo critérios à livre organização da sociedade, reivindicou a autonomia libertando-se da unicidade. Por outro lado, que é a Unidade? A unidade no ambiente democrático é um processo em construção, com base em fatores de identidade, a plataformas reivindicativas, propostas, programas, com estruturas de organizações que podem ser únicas, unitárias ou pluralistas. Por este caminho, chegar à organização única, com projetos e programas harmonizados, significam um estágio superior de organização e força política e social. A unidade, portanto, pode ser unidade orgânica quando chega a uma única organização ou unidade de ação de várias organizações com um único propósito. A FRENCOOP, por exemplo, é uma frente, uma unidade de ação junto ao Congresso, construindo um programa único de ação, mas com parlamentares de diversos Partidos. O cooperativismo busca, quer construir a Unidade ou quer a Unicidade imposta pela lei

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