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terça-feira, 4 de março de 2008

ECONOMIA SUBTERRANEA

ECONOMIA SUBTERRÂNEA

A economia subterrânea ou submersa tem tomado várias denominações: economia invísivel, clandestina, negra, não oficial, paralela, setor informal, etc. Os métodos para avaliar o peso destas economias em termos de PIB (produto interno bruto) em cada país não é preciso e está cercado de polêmicas. No entanto em 1984 o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), seguindo o método Gutmann afirmou que no Brasil ela representava 6.9% do PIB. Outros economistas afirmam que ela passa dos 40%. Todos os países tem parte importante da sua economia fora do controle do Estado ou de qualquer orgão publico. Em 1982 na Itália, estimava-se que entre 3 a 5 milhões de trabalhadores eram clandestinos. Estimava-se que a contribuição destes trabalhadores incrementaria em 20% do PIB Italiano caso fossem oficilaizadas as cifras. Nos Estados Unidos o governo calcula entre 6 a 8% do PIB o peso desta economia.

A economia subterrânea seria então o total de receita obtida por diversos setores e não declarada às autoridades tributárias, este é um critério amplo, com fronteiras pouco precisas. Poderia considerar-se parte desta economia desde atividades relativamente legais até atividades delictivas; tais como: dona de casa, prostituta, bicheiro, contrabando, droga, domésticas, camelôs, câmbio negro, bóia-fria sem carteira, cuidador de carros, corrupção e boladas a funcionários do Estado, etc.

Últimamente tem sido desenvolvida uma corrente que tomou força a partir dos estudos do peruano Hernando de Soto, que defende os benefícios da economia informal em contraposição à intervenção e controle da economia pela burocracia do Estado. Associa a economia subterrânea à criatividade e à livre iniciativa vinculando-a ao discurso liberal. Por outro lado, existem estudos que enfocam o uso que é feito desta economia por outros setores da economia que tem interesse em mante-la “clandestina”. Os temas da CPMF cobra nas contas bancárias, os intentos da receita acessar as contas individuais nos bancos esta neste contexto.

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